quarta-feira, 10 de agosto de 2011

TEMA P DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA

COMO ACEITAR A INTOLERÂNCIA E O PRECONCEITO EM TEMPOS DE TANTA MODERNIDADE TECNOLÓGICA E SOCIAL?

AVISO AOS MEUS ALUNOS DO TERCEIRO ANO MÉDIO

COM A GREVE, GOSTARIA QUE APROVEITASSEM O TEMPO PARA LER E PRODUZIR TEXTOS A FIM DE SE PREPARAREM MELHOR PARA O ENEM. ESTAREI DISPONIBILIZANDO A PARTIR DESTA QUINTA-FEIRA O MATERIAL SOBRE O QUAL COMENTEI COM VOCÊS. ELE FICARÁ NA XEROX DA CASA DA GEOGRAFIA, VIZINHO À ESCOLA. PEÇAM P COPIAR P VCS E RESOLVAM. ACREDITO Q EM BREVE ESTAREMOS D VOLTA. GRANDE ABRAÇO!

domingo, 27 de março de 2011

CURSOS OFERECIDOS PELA UFC - SOBRAL

PSICOLOGIA
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MÚSICA - LICENCIATURA
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Cursos Técnicos Subsequentes:
  • Técnico em Meio Ambiente

  • Técnico em Eletrotécnica

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  • Técnico em Mecânica

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  • Licenciatura em Física

  • Tecnologia em Alimentos

  • Tecnologia em Irrigação e Drenagem

  • Tecnologia em Mecatrônica Industrial

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    BIOLOGIA
    CIÊNCIAS CONTÁBEIS
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    ENGENHARIA CIVIL
    FÍSICA
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    GEOGRAFIA
    HISTÓRIA
    LETRAS
    PEDAGOGIA
    QUÍMICA
    TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS
    ZOOTECNIA

    O MISSIONÁRIO (INGLÊS DE SOUSA)

    O Missionário, obra que goza de melhor conceito junto à crítica, nasceu do desenvolvimento do conto O Sofisma do Vigário.
    É um romance de tese, propondo o conflito entre a vocação sacerdotal e o instinto sexual, instigado pelo relaxamento dos costumes e pelo sensualismo da mameluca Clarinha, que acabam por vencer a frágil resistência do Pe. Antônio de Morais.
    Enredo
    Tomando o hábito o Padre Antônio de Morais vai para Silves, povoado paraense, à entrada da selva amazônica.
    Malgrado carente de vocação, granjeia prestígio de sacerdote correto e pio; todavia, a rotina da vilazinha, começando a enfastiá-lo, sugere-lhe a procura de um objeto mais valioso para aplicar seu talento.
    E resolve embrenhar-se na mata inóspita, a fim de catequizar os temíveis mundurucus. Parte em companhia do sacristão, mas este regressa a Silves antes de chegar.
    E é doente que chega ao sítio de João Pimenta, onde os desvelos de Clarinha, neta do agricultor, e prolongado repouso lhe restituem a saúde e lhe acordam o erotismo que a batina dissimulara até então.
    Por fim, conduzindo a mameluca, retorna a Silves, e é recebido como um autêntico santo.
    Comentário
    Em O Missionário, o propósito de de demonstrar os condicionamentos biológicos, sociais e circunstanciais, sob a ótica Naturalista e Determinista, sugere o esquema e as etapas do processo narrativo.
    Inicialmente, o autor descreve minuciosamente a localidade de Silves, no Pará, de maneira a dar-lhe corpo e vida, com sua atmosfera parada e sensual e seus tipos característicos: o farmacêutico, o livre-pensador, o sacristão, o coletor, o professor alguns maledicentes e intrigantes.
    Introduz, a seguir, o idealismo místico e as controvérsias teológicas do Padre Antônio Morais, que se sente inútil, confinado à mediocridade da vida provinciana.
    A decisão de aventurar-se entre os índios selvagens fundamenta-se mais no desejo de glória, que no zelo missionário.
    Aventurando-se pelos rios e florestas da Amazônia, o convívio íntimo com a família de mamelucos, o sensualismo da paisagem põem à prova os votos de castidade, que cede.
    Para explicar a queda final, o autor faz um longo retrospecto da vida do Padre Antônio Morais, repassando a infância, o seminário, a severa disciplina, a repressão da sexualidade na adolescência.
    Quando a personagem retorna a Silves, o autor, ainda à maneira dos naturalista, extrai a moralidade dos fatos, acomodando-o à nova situação.

    O MULATO (ALUÍSIO AZEVEDO)

    Saindo criança de São Luís para Lisboa, Raimundo viajava órfão de pai, um ex-comerciante português, e afastado da mãe, Domingas, uma ex-escrava do pai.
    Depois de anos na Europa, Raimundo volta formado para o Brasil. Passa um ano no Rio e decide regressar a São Luís para rever seu tutor e tio, Manuel Pescada.
    Bem recebido pela família do tio, Raimundo desperta logo as atenções de sua prima Ana Rosa que, em dado momento, lhe declara seu amor.
    Essa paixão correspondida encontra, todavia, três obstáculos: o do pai, que queria a filha casada com um dos caixeiros da loja; o da avó Maria Bárbara, mulher racista e de maus bofes; o do Cônego Diogo, comensal da casa e adversário natural de Raimundo.
    Todos três conheciam as origens negróides de Raimundo. E o Cônego Diogo era o mais empenhado em impedir a ligação, uma vez que fora responsável pela morte do pai do jovem.
    Foi assim: depois que Raimundo nasceu, seu pai, José Pedro da Silva, casou-se com Quitéria Inocência de Freitas Santiago, mulher branca. Suspeitando da atenção particular que José Pedro dedicava ao pequeno Raimundo e à escrava Domingas, Quitéria ordena que açoitem a negra e lhe queimem as partes genitais.
    Desesperado, José Pedro carrega o filho e leva-o para a casa do irmão, em São Luís. De volta à fazenda, imaginando Quitéria ainda refugiada na casa da mãe, José Pedro ouve vozes em seu quarto. Invadindo-o, o fazendeiro surpreende Quitéria e o então Padre Diogo em pleno adultério.
    Desonrado, o pai de Raimundo mata Quitéria, tendo Diogo como testemunha. Graças à culpa do adultério e à culpa do homicídio, forma-se um pacto de cumplicidade entre ambos. Diante de mais essa desgraça, José Pedro abandona a fazenda, retira-se para a casa do irmão e adoece.
    Algum tempo depois, já restabelecido, José Pedro resolve voltar à fazenda, mas, no meio do caminho, é tocaiado e morto. Por outro lado, devagarzinho, o Padre Diogo começara a insinuar-se também na casa de Manuel Pescada.
    Raimundo ignorava tudo isso.
    Em São Luís, já adulto, sua preocupação básica é a de desvendar suas origens e, por isso, insiste com o tio em visitar a fazenda onde nascera. Durante o percurso a São Brás, Raimundo começa a descobrir os primeiros dados sobre suas origens e insiste com o tio para que lhe conceda a mão de Ana Rosa. Depois de várias recusas, Raimundo fica sabendo que o motivo da proibição devia-se à cor de sua pele.
    De volta a São Luís, Raimundo muda-se da casa do tio, decide voltar para o Rio, confessa em carta a Ana Rosa seu amor, mas acaba não viajando.
    Apesar das proibições, Ana Rosa e ele concertam um plano de fuga. No entanto, a carta principal fora interceptada por um cúmplice do Cônego Diogo, o caixeiro Dias, empregado de Manuel Pescada e forte pretendente, sempre repelido, à mão de Ana Rosa.
    Na hora da fuga, os namorados são surpreendidos. Arma-se o escândalo, do qual o cônego é o grande regente. Raimundo retira-se desolado e, ao abrir a porta de casa, um tiro acerta-o pelas costas. Com uma arma que lhe emprestara o Cônego Diogo, o caixeiro Dias assassina o rival.
    Ana Rosa aborta.
    Entretanto, seis anos depois, vemo-la saindo de uma recepção oficial, de braço com o Sr. Dias e preocupada com os "três filhinhos que ficaram em casa, a dormir".